Coração Imaculado de Maria,
livrai-nos da maldição do aborto!

Levantou-se sobre o Egito um novo rei, que não conhecia José. Ele disse à sua gente: ‘Eis que o povo dos filhos de Israel tornou-se mais numeroso e mais poderoso do que nós. Vinde, tomemos sábias medidas para impedir que ele cresça’. (…). Então o Faraó ordenou a todo o seu povo: ‘Jogai no Rio (o Nilo) todo menino que nascer. Mas deixai viver as meninas’“(Ex 1, 8-10.22).

Para o Faraó não era interessante exterminar os hebreus, que lhes serviam de mão-de-obra, mas sim, impedir seu crescimento, mantendo-os sob controle.

Muito semelhante a esta é a história do controle de população nos tempos modernos, Para este fim já se realizaram váris  Conferências Mundiais: em Bucareste, Romênia (1974), na cidade do México (1984) e no Cairo (Egito, que coincidência!) em 1994.

Para esclarecer o que está por trás de tudo isso, convém que leiamos um documento confidencial, datado de 10 de dezembro de 1974, de autoria do então secretário de Estado Henry Kissinger, intitulado National Security Study Memorandum 200 (abreviadamente NSSM 200): Implications of Worldwide Population Growth for US Security and Overseas Interests . Em bom português: Memorando de Estudo de Segurança Nacional 200: Implicações do Crescimento Populacional Mundial para a Segurança e os Interesses Ultramarinos dos Estados Unidos. O documento, conhecido como Relatório Kissinger, foi entregue pelo Conselho Nacional de Segurança dos Estados Unidos ao então presidente americano Gerald Ford. Somente em 1989 a Casa Branca desclassificou o documento, que agora é de domínio público.

Neste relatório afirma-se que o crescimento da população mundial é uma ameaça para os Estados Unidos, e que é preciso controlá-la por todos os meios: anticoncepcionais, esterilização em massa, criação de uma nova mentalidade contra a família numerosa, investimento maciço de milhões de dólares em todo o mundo. Vejamos rapidamente alguns trechos deste documento:

O Brasil é um dos países-chave

A assistência para o controle populacional deve ser empregada principalmente nos países em desenvolvimento de maior e mais rápido crescimento onde os EUA têm interesses políticos e estratégicos especiais. Estes países são: Índia, Bangladesh, Paquistão, Nigéria, México, Indonésia, Brasil, Filipinas, Tailândia, Egito, Turquia, Etiópia e Colômbia (páginas 14/15, parágrafo 30)

É preciso controlar o Brasil

América Latina. Prevê-se que haverá rápido crescimento populacional nos seguintes países tropicais: Brasil, Peru, Venezuela, Equador e Bolívia. É fácil ver que, com uma população atual de mais de 100 milhões, o Brasil domina demograficamente o continente; lá pelo fim deste século, prevê-se que a população do Brasil chegará aos 212 milhões de pessoas, o mesmo nível populacional dos EUA em 1974. A perspectiva de um rápido crescimento econômico – se não for enfraquecida pelo excesso de crescimento demográfico – indica que o Brasil terá cada vez maior influência na América Latina nos próximos 25 anos” (página 22)

Mas como disfarçar o plano?

Os EUA podem ajudar a diminuir as acusações de motivação imperialista por trás do seu apoio aos programas populacionais declarando reiteradamente que tal apoio vem da preocupação que os EUA têm com:
a) o direito de cada casal escolher com liberdade e responsabilidade o número e o espaçamento de seus filhos e o direito de eles terem informações, educações e meios para realizar isso;
e b) o desenvolvimento social e econômico fundamental dos países pobres nos quais o rápido crescimento populacional é uma das causas e conseqüência da pobreza generalizada“.( Página 115)

A utilização das mulheres

A condição e a utilização das mulheres nas sociedades dos países subdesenvolvidos são de extrema importância na redução do tamanho da família. Para as mulheres, o emprego fora do lar oferece uma alternativa para o casamento e maternidade precoces, e incentiva a mulher a ter menos filhos após o casamento… As pesquisas mostram que a redução da fertilidade está relacionada com o trabalho da mulher fora do lar…” (Página 151)

Criar uma mentalidade contra a família numerosa

A grande necessidade é convencer as massas da população que é para o seu benefício individual e nacional ter, em média, somente três e depois [“and then”] somente dois filhos” (Página 158)

Vale tudo: até o ABORTO

Certos fatos sobre o aborto precisam ser entendidos:

– nenhum país já reduziu o crescimento de sua população sem recorrer ao aborto“(Página 182).

 


 

Se você quiser copiar o texto do Relatório Kissinger em inglês, visite o endereço http://www.pop.org/content/national-security-study-memorandum-nssm-200

Anápolis, 10 de novembro de 1996.

Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz

 

Compartilhe

Deixe um comentário